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domingo, 26 de dezembro de 2010

de tudo, o que fica é a foto

como já disse no post anterior, ando tensa com as coisas do casamento... nada grave. mas sinto que preciso de férias dos preparativos... o final de ano veio muito a calhar! bem, estou devendo detalhes sobre a odisséia para conseguir um fotógrafo em Brasília... vamos lá!

não adianta você investir tempo, dinheiro, disposição e energia na preparação do seu casamento, se não conseguir alguém para fazer um registro à altura de tudo, certo? o meu maior medo era não conseguir um fotógrafo decente e livre para o dia 2 de abril. afinal de contas, de tudo, o que fica é a foto (quando falei isso para o Marcio, ele me olhou com cara-de-cachorro-que-caiu-da-mudança e replicou: "e eu? não fico?". so fucking sweet!).

disparei na minha procura por um fotógrafo a partir do material que recolhi no Fest Noiva. vasculhei vários sites para ter uma ideia dos trabalhos dos fotógrafos. ah! não disse ainda que eu não queria fotos comuns, né? lapso meu. bom, na verdade, não quero aquelas fotos posadas, ensaiadas e caretas. me recordo do casamento da Mariana e do Érico, há uns cinco anos atrás: o álbum deles parecia um livro de estória. o fotógrafo (ou fotógrafos, não me lembro) clicou as pessoas naturalmente, enquanto dançavam, comiam, se beijavam, sorriam, enfim, foi um festival de fotos de momentos das pessoas ao longo da cerimônia e da recepção. um luxo! me lembro bem da minha foto favorita no álbum: Mariana de costas, olhando para alguém/algo à direita, sorriso discreto, tatuagem nas costas à mostra, preto e branco. linda!
as fotos a seguir transmitem o que eu quero. dêem uma olhada:


créditos: Marilena Santiago.

créditos: Marilena Santiago. (reparem na apertada no traseiro que a noiva levou!)

créditos: Marilena Santiago. (reparem na expressão dos noivos!)


comecei minha empreitada pela equipe Monjardim Noleto, um casal de fotógrafos (Lorena Monjardim e Rafael Noleto). ao vasculhar a página deles, logo me apaixonei pelo trabalho. liguei. atenderam. perguntei se a data de 2 de abril estava livre. resposta: não. desespero nível inicial. fiquei repetindo pra mim: "eles são muito disputados, Bianca. é assim mesmo. vamos ligar para o próximo".

próxima ligação: Alexander Muradas. eu ainda não conhecia o trabalho desse fotógrafo, liguei porque tinha ficado órfã do Monjardim Noleto. bem, ao ligar pra lá, logo foram me perguntando qual era a data da cerimônia. "2 de abril." "um momento." cinco minutos depois: "essa data não está livre." desespero nível 7, numa escala de 0 a 10.

terceira opção na listinha: Julio Dutra. liguei primeiro, chequei na Internet depois. bem, fui muito bem atendida no estúdio, que, aliás, somente atende com hora marcada. o próprio fotógrafo atendeu a gente,  apresentou  o material que produz. gostei muito de tudo. o problema: o preço. eu tenho o dedo mais podre do Universo... tudo que eu gosto acaba sendo o mais caro.

entendo que os profissionais têm que valorizar o seu trabalho, colocando um preço à altura da qualidade que eles pressupõem ter... mas eles querem ganhar com 7 ou 8 horas de trabalho o que eu levo de 2 a 3 meses pra ganhar. não é viável. entendo também que existe todo um trabalho em cima das fotos, que dura alguns dias. ainda assim, não compreendo o preço. alguém ainda pode me dizer que há a manutenção dos equipamentos e o material gasto na produção do álbum. mesmo considerando tudo isso: impossível.

desesperada com o meu futuro quanto ao fotógrafo do casamento, me lembrei de um ótimo profissional que sempre foi procurado em Volta Redonda, minha cidade natal: Calino. ele seria a pessoa perfeita para que eu estabelecesse um parâmetro de preço/qualidade. liguei pra minha mãe  e pedi que ela solicitasse um orçamento, explicando que o casamento aconteceria em Brasília e tal. a equipe do Calino se empolgou totalmente, mas disseram que eu teria que arcar com as despesas de transporte e hospedagem do grupo, além dos custos envolvidos com o serviço contratado.

agora, com vocês, momento “acreditem se puder”: o custo para trazer a equipe Calino para Brasília e o serviço de fotografia e álbum somados representariam um total menor do que o orçamento apresentado pelo Julio Dutra. pasmem.

bom, mas a história não acabou aí. eu já havia entendido que alguns orçamentos estavam realmente além do preço médio dos serviços. isso significava que havia alguém em alguma parte de Brasília que praticaria o preço do Calino; eu teria que ser capaz de encontrá-lo. encurtando esta odisséia, me encontrei com a Telma, uma amiga que se casou no ano passado (aliás, a foto que ilustra o primeiro post deste blog é da barra do vestido dela, com o meu nome pregado lá. valeu, Telminha!). contei do drama para encontrar um fotógrafo que “coubesse no meu bolso” e ela me indicou o Adalberto Rocha.

corri para o Google, one of my best wedding buddies. encontrei a página do Adalberto (há uma boa seleção dos trabalhos por lá, mas as fotos das quais mais gostei foram aquelas que ele nos mostrou no nosso primeiro encontro). entrei em contato, consegui o orçamento por email (coisa que nenhum outro fotógrafo se propôs a fazer) e marquei um encontro. o Adalberto foi muito atencioso e se propôs a ir ao nosso encontro em qualquer lugar do Plano Piloto, além de concordar em fazer isso num sábado (outra coisa que a maioria dos profissionais não fazem).

conclusão: contrato assinado, e-session marcada para o dia 22 de janeiro e fotos do jeitinho que eu quero.

faltam 97 dias! yey! menos um item na lista! até o próximo post!



2 comentários:

  1. Bibi, eu também detesto essas fotos do tipo "agora FINGE que vai fazer tal coisa"! Abomino! Quero fotos espontâneas, de momentos reais! Mas também acho um charme fotos de família posadas, com aquele ar meio retrô, sabe? Todo mundo juntinho e arrumadinho, sorrindo, acho que dá uma bela foto de porta-retrato. Mas tem que ter estilo, né?
    Parabéns pelo contrato fechado! Beijos!

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  2. temos a mesma opinião, Elisa! também me amarro nas fotos de família!

    valeu pela visita!!! beijos!

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