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domingo, 20 de março de 2011

sobre doces e bolos II

bom, já contei por aqui como foi a primeira parte da busca pelos doces e bolo do casamento... então, vamos ao segundo capítulo dessa história dentro da história.

após a degustação da Sabor e Arte, não pensei muito em doces... já achava que esse capítulo da história já estava escrito. fui correr atrás daquilo que ainda precisava ser feito e nem pensei mais em degustação, até conversar com a Elisa (minha personal wedding-cheerleader e colega de trabalho que também vai se casar neste ano) e ler seu blog casamentício. ao discutirmos doces e bolos, ela me falou muito bem da Maria Amélia (conhecidíssima em Brasília). Somando as impressões da Elisa à minha experiência em comer doces da famosa doceira nas festas do Itamaraty, decidi marcar um horário para visita à loja.

maquete assinada pela Maria Amélia.

a visita seria simples, já que Marcio e eu, na tentativa de tomar uma decisão sobre buscar outro fornecedor, já havíamos comprado (e consumido) duas caixas de doces que encontramos no café da Maria Amélia, localizado no Shopping Deck Norte, Lago Norte. a degustação da Maria Amélia custa, hoje, 20 reais, que não são cobrados caso você assine contrato com ela e os encontros têm de ser marcados com antecedência.

mini-bolos fofos. também não estão na degustação.

fomos atendidos numa sala cheia de gente num sábado, por volta das 11h00. a sala estava repleta de gente, incluindo casais, amigos, crianças, além de um sai-sai de caixas de doces e bolos para festas. a sala dos encontros para degustação e negociação é uma só: possui cerca de cinco mesas e quinze cadeiras (em média, de um par a três cadeiras por mesa). topamos fazer a degustação e não demorou para que o primeiro pratinho viesse (e, dessa vez, o Marcio não atacou o pratinho antes de mim!).

o brigadeiro é aquele doce com bolinhas de duas cores.
perguntei pelo bombom com recheio de menta e pelo brigadeiro da casa, itens pelos quais eu me derreto só de pensar. o primeiro era uma delícia; doce na medida certa, bem recheado, além de apresentar um charmosinho lacinho feito de chocolate. o segundo, foi decepcionante. prefiro o brigadeiro que eu faço ou a palha italiana que o Marcio faz. 

uma coisa que não gostei foi o vai e vem da atendente, porque não havia uma copeira para servir os doces, além de não terem nos oferecido água durante a degustação. tive que me levantar e buscar água num filtro do outro lado da sala, e voltar equilibrando o pobre copinho de plástico. not nice...

esse tipo de doce não está disponível na degustação...

dos doces todos que provamos, os meus favoritos foram a trufa de limão, o bombom de menta e a casquinha de chocolate com mousse de maracujá (que vem com uma cereja inteira em cima!). todos incluídos na nossa seleção para a festa (já entreguei que fechamos contrato com a Maria Amélia, né?).

esse foi um dos meus doces favoritos: maracujá e cereja.

bem, na sequência, vieram os bolos. o que gostei nessa degustação foi a disposição separada das massas (incluía chocolate) e dos recheios no prato: era possível pegar um pedaço de massa e provar seu sabor acompanhado de cada um dos recheios. muito legal! desse jeito, você consegue degustar massas e recheios separadamente e fazer composições a partir das misturas. foi assim que chegamos ao nosso bolo: massa branca e recheio de ferrero rocher (os olhos do Marcio brilharam quando ele colocou o recheio na boca...).

maquete convidativa, né?

momento tenso foi sobre como decidir sobre um bolo que não fosse "de mentira". eu não queria uma maquete, muito menos pagar por algo fake que vai só aparecer em fotos e mais nada. eu queria um bolo delicioso de olhar e comer! e o Marcio não queria que um aluguel de maquete entrasse no orçamento do casamento.

foi mais de uma hora de negociação: a moça queria que eu ficasse com uma maquete. o argumento forte dela era que o nosso número de convidados é pequeno e que um bolo proporcional não seria bonito. outro argumento era de que a massa que eles produzem não é tão seca, por isso não é fácil montar um bolo de vários andares sem que ele ameace cair.  e esse argumento bateu fundo na minha tensão. imaginar que meu bolo não pudesse resistir à festa foi crucial para o encerramento da negociação.

os doces de maracujá e de morango são muito gostosos.

nosso casamento não terá uma maquete de bolo; haverá, sim, dois bolos, em bases de alturas diferentes, cada um com dois andares: o primeiro (a base) será de mentirinha, funcionando como um prato; o segundo (topo), será de bolo de verdade. e foi assim que ficamos satisfeitos, eu, Marcio e a atendente. ;)

bem, fechamos contrato para doces e bolos com a Maria Amélia. mas os bem-casados... surpresa! eles não serão de nenhuma parte de Brasília ou de seus arredores... esperem pra ver! até!

Um comentário:

  1. Pois é, Bibi, uma coisa que eu não entendo é como essas doceiras não conseguem fazer um brigadeiro bom MESMO, sabe? Eu não sou nenhuma cozinheira e meu brigadeiro, super modéstia à parte, é melhor do que todos que eu provei. Acho que vou investigar sobre isso. Mas achei a Maria Amélia o melhor custo-benefício. Mal posso esperar pra comer o bolo no dia!!! Beijos da sua personal bridal cheerleader! =***

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